Edital voltado a artistas paraenses recebe inscrições até 29 de abril; veja como participar

Criado com o intuito de valorizar a diversidade cultural amazônica, edital contempla propostas em diferentes linguagens artísticas. Mestre Cizico foi um dos s...

Edital voltado a artistas paraenses recebe inscrições até 29 de abril; veja como participar
Edital voltado a artistas paraenses recebe inscrições até 29 de abril; veja como participar (Foto: Reprodução)

Criado com o intuito de valorizar a diversidade cultural amazônica, edital contempla propostas em diferentes linguagens artísticas. Mestre Cizico foi um dos selecionados na última edição do Edital Apoia da Casa da Cultura de Canaã dos Carajás Divulgação A Casa da Cultura de Canaã dos Carajás, equipamento do Instituto Cultural Vale (ICV), abre caminho para propostas artísticas, na edição 2025 do edital Casa Aberta - Amazônia Paraense. Serão selecionados 20 projetos culturais que refletem a riqueza das manifestações populares, sua relevância para as identidades locais e sua capacidade de dialogar com as transformações do território. ✅ Clique aqui e siga o canal g1 Santarém e Região no WhatsApp Os trabalhos selecionados serão apresentados ao longo do ano, de forma presencial, integrando a programação da Casa da Cultura. As inscrições podem ser feitas até o dia 29 de abril em formulário eletrônico disponível AQUI. Interessados podem obter mais informações pelo telefone (94) 99272-6562. Criado com o intuito de valorizar a diversidade cultural amazônica, contemplando propostas em diferentes linguagens artísticas que promovam o patrimônio cultural da região, o edital vai selecionar projetos artísticos de proponentes residentes no Pará. Em 2024, o Casa Aberta recebeu 140 inscrições e selecionou artistas e propostas de diversas localidades paraenses, contemplando iniciativas de música, patrimônio, artes visuais, teatro, mostras de cinema, dança, arte indígena, oficinas, entre outros. Assim como no ano passado, a seleção será realizada de forma criteriosa, com uma análise de conteúdo, viabilidade e aderência aos termos do edital. “Enquanto o equipamento do Instituto Cultural Vale, a gente acredita e atua pela nacionalização e democratização da cultura, mas sem dissociar dos territórios. Buscamos manter o olhar atento às necessidades territoriais. Então, quando falamos de uma atuação dentro da Amazônia paraense, acreditamos que, por meio do edital, estamos colaborando com o fortalecimento dos circuitos de produção e de circulação artística”, declarou a coordenadora da Casa da Cultura, Gabriela Sobral Feitosa. A gestora reforça que, nesse sentido, o edital vem para ecoar o trabalho dos fazedores da cultura, e também de mestres e produtores culturais. O objetivo, além de criar novos fluxos, é potencializar fluxos já existentes. “Vamos atuar de forma conjunta na projeção dos artistas e de toda a produção criativa feita na Amazônia paraense, ainda mais em um ano em que os olhos estão todos voltados para cá devido à COP30. O artista paraense, mais do que qualquer outro grupo, está falando sobre esse casamento de cultura e natureza, de cultura e educação para a promoção dos seus territórios. Então o edital incentiva a estruturação dos eixos de produção artística", concluiu Gabriela. Periferia ascende em editais Caroline Afrosil teve o projeto contemplado no edital do ano passado. Representando o rap negro amazônico e a força feminina nesse movimento que aponta para a transformação social através da música, ela diz que a seleção é uma oportunidade para que artistas periféricos e independentes, que trabalham de forma orgânica, recebam o incentivo necessário para continuar acreditando no seu potencial e investindo em conhecimento e estrutura. Com letras que falam sobre a persistência dos sonhos de artistas independentes de comunidades distantes dos grandes centros, Caroline Afrosil reafirmou o seu potencial. “Foi incrível poder compartilhar a nossa arte com tantos outros jovens e perceber que o público também tem a necessidade de acessar espaços como a Casa da Cultura, que precisa ser ocupada cada vez mais pela comunidade. Teve um episódio muito legal. Estávamos preparando o show quando soubemos que um grupo de jovens do MST e estudantes estavam pegando o ônibus para voltarem para as suas cidades e decidiram ficar para o show de apresentação. Foi incrível ver os olhos brilhando, a conexão e o vínculo gerado, os laços do encontro afetivo de cultuar a arte em músicas, danças e palavras", lembrou Caroline. VÍDEOS: Mais vistos do g1 Santarém e Região

Fale Conosco